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Em nova autobiografia, Rita Lee conta que teve uma vida maravilhosa e queria morrer com dignidade

Acaba de chegar às lojas o livro “Rita Lee: Outra Autobiografia”.

A obra, como o próprio nome já diz, fala sobre os últimos três anos de vida da cantora, que faleceu no dia 8 de maio.

No livro, Rita Lee fala sobre como viveu durante a pandemia, e é claro, conta sobre como foi enfrentar o tratamento do câncer. Em um momento bem sincero do livro, a cantora confessa que pensou em eutanásia quando descobriu a doença.

Rita Lee disse que contou para o médico que teve uma vida maravilhosa, e que queria fazer uma passagem sem dor, rápida – e queria morrer com dignidade.

Disse a ele (médico) que minha vida tinha sido maravilhosa e, que por mim tomava o ‘chazinho da meia-noite’ para ir desta para melhor. Que me deixassem fazer uma passagem digna, sem dor, rápida e consciente. Queria estar atenta para logo recomeçar meu caminho em outra dimensão. Sou totalmente favorável à eutanásia. Morrer com dignidade é preciso”, explicou a cantora.

Em outro momento, a artista fala sobre o vício em cigarro: “A angústia existencial e as notícias me faziam consumir três maços e meio por dia, daí vinha a culpa por não estar me alimentando (…) ‘Amanhã eu como’, mentia para mim mesma. E assim virei uma caveira fumante, acendendo um cigarro depois do outro”, desabafou Rita.

Vale lembrar que Rita já havia lançado um livro de memórias em 2016, que falava mais sobre a carreira musical. Mas, por conta dos acontecimentos dos últimos anos, a cantora decidiu que tinha mais histórias para compartilhar com os fãs.

A nova obra “Rita Lee: Outra Autobiografia” já está à venda, e saiu pela Editora Globo Livros.

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