A paciente apresentou sintomas compatíveis com a doença (lesões na pele) e foi atendida em um hospital privado da cidade. Ela teve contato com uma pessoa de São Paulo, também sintomática. Segundo o município, a paciente está estável, em isolamento domiciliar e sendo monitorada pela equipe de saúde. Os exames foram encaminhados para o Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) e outros dois laboratórios em São Paulo e Santa Catarina para análise detalhada.

Maringá está realizando capacitações de profissionais da saúde para detecção e diagnóstico precoce da doença. Nesta quinta-feira (14), o treinamento será oferecido para médicos e enfermeiros das redes pública e privada, e residentes das instituições de ensino de Maringá, no auditório Hélio Moreira. A capacitação também é aberta para outros municípios.

A Monkeypox é uma doença viral, cuja transmissão entre humanos ocorre por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. Os sintomas são febre, dores de cabeça e musculares, linfadenopatia, calafrios e fadiga. A infectologista Ana Gurgel reforça que a doença é de baixa letalidade. [ouça o áudio acima]

O Paraná tem dois casos de Monkeypox confirmados no estado. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), os pacientes moram em Cuiritiba. O primeiro caso, confirmado no dia 3 de julho, é de um homem de 31 anos, com histórico de viagem para São Paulo. O segundo caso foi divulgado pela Sesa no dia 6 de julho. Trata-se de um homem de 27 anos, com viagem para a Europa.